Frei Odair Verussa frade Capucuhinho da Província de São Paulo.
Teve início no período da tarde da sexta-feira, dia 25 de janeiro, solenidade da Conversão de São Paulo.
Frei Odair começou por ressaltar a fundamental importância de valores permanentes e fez memória a inúmeros santos a começar por São Francisco de Assis e em contrapartida, nos lembrou que em determinados momentos e lugares, podemos nos distrair e buscar valores superficiais, externos. Da mesma forma, inúmeros jovens que nos procuram e querem viver como nós, podem estar enganados em relação a fé. Pode ser uma fé imatura e superficial ligada a situações momentâneas e lembrou até mesmo das situações em que o próprio Jesus foi seguido e acompanhado, simplesmente porque eles queriam um “milagreiro”, um “curandeiro” ou mesmo, como aquele que matava a fome do povo e resolvia os problemas imediatamente. Mas deixou bem claro que Jesus não aceitou tal situação e que assim também deve ser nossa vida ao observarmos e acolhermos tais jovens em nossas casas, em nossa vida.
Em sua reflexão ele lembrou que nossa fé, nosso carisma, o nosso modo de expressão religiosa e inúmeras expressões culturais sofreram e sofrem influencias dos antigos. Ressaltou a influencia e importância da cultura grego-romana sobre diversos povos e culturas. Valores adquiridos e que determinam ainda hoje inúmeros comportamentos e costumes. E assim, ele cita inúmeros pensadores, filósofos, teólogos dos antigos aos atuais.
Contextualizando a Reforma Capuchinha ele se referiu e esclareceu situações e motivações semelhantes, tanto com os capuchinhos quanto aos luteranos (referindo-se ás indulgências, não somente como denúncia mas como uma melhor teologia e a gratuidade divina), que buscaram maneiras de voltarem ás origens. Lembrou o modo como Francisco de Assis reformou a Igreja sem agredir, sendo submisso, obediente, humilde ao extremo, o que o torna convincente e que arrasta multidões.
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